Brasil: Projeto prevê venda de camisinhas em boates da cidade do Rio de Janeiro


O caminho de um casal entre a boate e a cama pode ficar ainda mais curto e seguro. Segundo notícia publicada nesta sexta-feira no jornal O Globo, está próximo de ser votado, na Câmara dos Vereadores, um projeto de lei que obriga bares, casas noturnas e outros estabelecimentos do tipo a venderem, a preços de mercado, preservativos  em máquinas, cortando a farmácia do trajeto dos amantes.

O projeto, de autoria de Carlo Caiado (DEM), parece, no entanto, não agradar a muita gente. Está para ser votado há seis anos e não tem boa recepção entre vereadores.

Dr. Edison da Creatinina (PV), por exemplo, acha que a ideia é boa, mas que é “pouco provável” que, se aprovada, a lei seja cumprida. Para ele, o projeto deveria prever subsídio para que os comerciantes possam manter as máquinas. Já Carlos Bolsonaro (PP) argumenta que há gente que vai a bares e não procura “aquilo” – logo, a máquina seria um tipo de agressão.

O presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Pedro de Lamare, também não gostou: “Acho um absurdo. O Estado é que tem que prover a população disso. Se essa lei passar, nós vamos tentar impugná-la juridicamente.”

Caiado, no entanto, se mostra confiante na aprovação de seu projeto, já que, apesar da demora, diz não ter havido problemas para a proposta passar nas comissões. Católico, ele não vê problemas no projeto. “O objetivo principal é a prevenção. É uma questão de saúde pública”, argumenta.

O Globo – 03.06.2011

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